Tratamentos
O que você deve saber sobre
Quando se é fértil ou infértil
Inicialmente é preciso que se tenha um parceiro ou uma parceira, porque na maioria das vezes não existe uma pessoa infértil e sim um casal infértil. Normalmente só se investiga um casal depois de pelo menos um ano de relações sexuais, sem qualquer método anticoncepcional, e que não correu a gestação.
Rivaldete e Marcos Mateus. 2º bebê brasileiro de GIFT por Histeroscopia. "Sua vida é minha vida pulsando fora de mim"
Engravidar espontaneamente
A chance real de um casal engravidar durante uma relação sexual no período fértil é de 18 a 25% por cada mês de tentativa. Se a relação se repete mensalmente, ao longo de doze meses esta chance chegamos perto de 100%. Ou seja, a gestação pode ocorrer no 1º ou no 2º ou até no 12º mês.
A influência da idade e como preservar a fertilidade
Quando menstrua pela primeira vez (menarca) a mulher acabou de experimentar a primeira ovulação 14 dias antes e tem em torno de 600 mil óvulos para usar até a menopausa. Mas desde que era feto, em torno do quinto mês, tinha entre 7 e 20 milhões de óvulos. Ou seja, a perda de óvulos é intensa. Podemos especular que, entre 20 e 40 anos, a chance de engravidar com uma relação no período da ovulação cai de 60 para 5%.
Então, as mulheres que não pretendem engravidar até os 30 anos têm a opção de congelar seus óvulos, mantendo a mesma chance de engravidar até os cinquenta anos ou mais.
Quando procurar ajuda médica
Inicialmente um ginecologista, urologista ou clínico são os mais procurados para realizar uma investigação básica. Há de se ter muito cuidado nesta fase porque cerca de 60% das causas da infertilidade só podem ser resolvidas por um especialista.
O sofrimento que perdura e machuca
Muitos pacientes passam anos buscando ajuda de profissionais não especializados os quais, tentando ajudar, muitas vezes acabam prejudicando porque o tempo vai passando... a idade da mulher avançando... a causa se agravando e as chances diminuindo. É preciso estar consciente de que mulheres com menos de 30 anos podem ter 3 a 6 vezes mais chances de engravidar do que outras perto dos 40 anos.
Inseminação Artificial
A Inseminação Artificial (IA) consiste em extrair os melhores espermatozóides móveis do sêmen do parceiro ou doador através de técnicas de laboratório e, com ajuda de uma cânula, coloca-los dentro do útero e/ou tubas (trompas). Este procedimento não deve ser feito com o sêmen sem processá-lo em laboratório porque as conseqüências podem ser desastrosas, como esterilidade definitiva, infecções, fetos malformados, etc. É necessário que a mulher possua pelo menos uma tuba (trompa) normal e que esteja ovulando espontaneamente ou , com melhor chance, estimulando a ovulação com medicamentos chamados indutores. Nossa experiência com esta técnica tem oferecido chances de 30% de gestação por tentativa em casos bem selecionados, chegando a 70% quando repetida no mínimo 3 vezes.
GIFT
GIFT - Transferência de Gametas (espermatozóides e óvulos) para as Tubas (Trompas) é uma técnica principalmente utilizada em mulheres com pelo menos uma tuba (trompa) permeável e que a Inseminação Artificial não tenha funcionado ou porque o homem tenha poucos espermatozóides ou nos casos de ESCA (Esterilidade sem Causa Aparente). A técnica consiste em processar o sêmen em laboratório, retirar os óvulos da mulher, mistura-los e devolve-los para a tuba (trompa) (local da fertilização) através de uma cirurgia ou como fazemos em nosso próprio consultório com o uso de uma micro-câmera, sem necessidade de cirurgia, quando apresentamos os primeiros bebês brasileiros de GIFT por Histeroscopia Modificado. Nossa experiência com esta técnica tem oferecido chances de 43% de gestação por tentativa, chegando a 80% quando repetida no mínimo 3 vezes.
Naira, nosso primeiro bebê brasileiro de GIFT por Histeroscopia. "No limiar da sua vida reprodutiva, Nilceia, você nos ajudou a fazer nascer a esperança de que devemos continuar a ajudar casais que necessitam experimentar a alegria de ter um filho.
FIVET (Bebê de Proveta)
A FIVET (Fertilização In-Vitro e Transferência de Embriões) é uma técnica principalmente utilizada em mulheres que tenham suas duas tubas (trompas) obstruídas ou ausentes ou porque o homem tenha poucos espermatozóides. Também é utilizada quando a IA e/ou o GIFT falharam. A técnica consiste em processar o sêmen em laboratório, retirar os óvulos da mulher, mistura-los, coloca-los numa incubadora que simula uma tuba (trompa), aguardar a fertilização e formação do embrião e posteriormente, 2 a 5 dias após, transferi-los para a cavidade uterina. Nossa experiência com esta técnica tem oferecido chances de 50% de gestação por tentativa, chegando a 70 a 90% quando repetida no mínimo 3 vezes.
ICSI (Bebê de Proveta)
A ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides) é uma técnica principalmente utilizada em casais em que a FIVET não produziu embriões ou nos casos de drástica diminuição da quantidade e ou qualidade dos espermatozóides. A técnica consiste em aspirar os espermatozóides através de punção e/ou biópsia testicular, retirar os óvulos da mulher, injetar um espermatozóide em cada um, coloca-los numa incubadora que simula uma tuba (trompa), aguardar a fertilização e formação do embrião e posteriormente, 2 a 5 dias após, transferi-los para a cavidade uterina. Os resultados são semelhantes ou um pouco inferior ao da FIVET.
ZIFT
ZIFT - Transferência de Zigotos (óvulo fertilizado) para as Tubas (Trompas) é uma opção ao GIFT, FIVET e ICSI. É uma técnica principalmente utilizada em mulheres com pelo menos uma tuba (trompa) permeável.Consiste em realizar os mesmos procedimentos preparatórios da FIVET ou ICSI e transferir os pré-embriões para a tuba (trompa) na faze de pro-núcleos através de uma cirurgia ou como fazemos em nosso próprio consultório com o uso de uma microcâmera, sem necessidade de cirurgia. Utilizamos esta técnica quando obtemos poucos óvulos fertilizados.
TET
TET - Transferência de Embriões (após 1a divisão celular) para as Tubas (Trompas) é uma opção ao ZIFT, GIFT, FIVET e ICSI. É uma técnica principalmente utilizada em mulheres com pelo menos uma tuba (trompa) permeável.Consiste em realizar os mesmos procedimentos preparatórios da FIVET ou ICSI e transferir os embriões para a tuba (trompa) na faze de divisão celular através de uma cirurgia ou como fazemos em nosso próprio consultório com o uso de uma microcâmera, sem necessidade de cirurgia. Utilizamos esta técnica quando obtemos poucos embriões formados.